Crianças e mentira, um assunto que não tem fim {leia o que já escrevemos sobre neste link}. Por mais que tenhamos falado sobre esse assunto, sempre há o que acrescentar. Muitos pais ficam preocupados em diferenciar a mentira da imaginação infantil e têm medo de chamar a atenção da criança e acabar prejudicando a criatividade dos pequenos.
Os cuidadores devem ficar atentos se a “mentira” é prejudicial à própria criança ou a alguém. Se a resposta for positiva, deve haver uma intervenção imediata. Caso não, se o assunto for lúdico, fantasioso, pode-se, inclusive, entrar na história. Sempre com atenção para verificar se a criança entende que aquilo é uma fantasia.
Por exemplo: a criança se fantasia de super-homem e começa a contar mil aventuras que vivenciou. Não há motivos para desmenti-la, mas deve-se reforçar que aquilo é uma história e que ela não tem os poderes do super-herói.
É muito importante acolher seus sentimentos e avaliar a mensagem que a criança está tentando transmitir. Ensine que a mentira não é uma atitude legal, que ela pode “resolver” um problema imediatamente, mas pode causar vários outros em seguida. Em casos suspeitos de abuso, de preconceito, de bullying, foque sua atenção, pois muitas vezes não se trata de fantasia.
1 comentário
Ótimo texto Lucinda! Obrigada por compartilhar seu conhecimento! Beijos, Maira