Na pracinha

Somos

Produtora
Cultural
para
Infâncias

Criamos experiências
que abraçam múltiplos
brincares e ressignificam
a relação criança, adulto,
cidade e natureza

O que fazemos?

Encontros
para brincar

Eventos criativos
com programação
artístico-cultural
para crianças

Intervenções e
vivências lúdicas

Oficinas para crianças e
adultos que são convite
ao brincar junto

Formações

Percursos e oficinas-vivências
para educadores sobre temáticas
relacionadas à infância,
cidade e natureza

Curadoria e
Produção de Conteúdo

Projetos lúdico-informativos
para crianças e adultos

Projetos customizados para empresas

Projetos customizados
para empresas

Quereres

Defendemos

o brincar como linguagem principal da criança

Acreditamos

no brincar junto como conexão potente entre adulto e criança

Valorizamos

a cultura das (múltiplas) infâncias

Ocupamos

a cidade como quintal

Brincamos

na natureza dentro da cidade

Criamos

outros brincares que não telas

MOVIMENTO NA PRACINHA, a história desta ciranda

Começou como um blog, tornou-se um movimento para além dos limites de Beagá. Quando tivemos a ideia, só queríamos dar vazão aquilo que sentíamos e acreditávamos. Não haviam planos, apenas vontade. Eu e Miriam* crescemos brincando lá fora. Muitos dos afetos que guardamos de nossos tempos de criança foram na praça, na fazenda, na rua.

Com o nascimento de nossas filhas, (re)descobrimos caminhos para uma infância de sutilezas, importâncias e brincares. Os aprendizados e vivências faziam ainda mais sentido no coletivo. Criamos um blog para compartilhar uma Belo Horizonte com e para crianças. Em um ano, foi do virtual para o real. Convidamos crianças e adultos a (re)descobrirem a cidade e a natureza através do encontro, percebendo suas cores, seus tempos, sem anteparos, com diversidade, lá fora. Juntos, tecemos memórias cheias de alma e afeto, que moram dentro da gente, e seguirão por praças afora.

O Na pracinha originou um movimento pioneiro, reconhecido nacionalmente, ao defender uma infância ao ar livre, sem excessos, brincando na natureza dentro da cidade, se reapropriando dos espaços coletivos que pertencem a todos.
Em uma década, circulamos por uma infinidade de quintais. Foram mais de 80 ocupações brincantes, além de rodas de conversa, oficinas, site, livro, vivências, até mesmo um programa nas nuvens nos tempos suspensos da pandemia. Aglomeramos mais de 15 mil pessoas para brincar na praça, no parque, na rua. Já fizemos de um tanto, espalhando – e semeando – sementes.

Tem sido lindo viver infâncias, colecionando pequenas coisas que são imensas e colocando o coração em tudo onde couber. O Na pracinha segue hoje como uma produtora cultural, criando experiências que abraçam múltiplas infâncias. Eu avisto um céu de possibilidades no horizonte.

Existimos coletivamente, como uma ciranda. O Na pracinha estende a mão, alguém a segura, mais um entrelaça e, quando percebemos, já fazemos parte da roda. Juntos, dentro dessa potência, a gente dá o passo, um do lado do outro, de mãos dadas, ocupando quintais desse vasto mundo a fora e adentro.

Flávia Pellegrini, idealizadora do Na pracinha
* Miriam Barreto deixou a iniciativa em 2016.

Quem faz?

Flávia Pellegrini

Flávia Pellegrini

Educadora, é formada em Comunicação Social pelo Uni-BH, com pós em Marketing pela UFMG e se especializando em Antropologia das Infâncias pela Casa Tombada (SP). É idealizadora do Na pracinha e co-idealizadora do Entre Nós, uma curadoria de diálogos para transformação das relações. Tem 15 anos de experiência em planejamento de eventos e gestão de projetos, atuando em iniciativas independentes e empresas. Como professora universitária, lecionou durante 13 anos em disciplinas relacionadas a Eventos, Projetos e Comunicação. Pesquisadora da infância, é representante do núcleo Belo Horizonte da Aliança pela Infância, e desenvolve workshops e formações brincantes que sensibilizam o olhar de profissionais e contribuem para suas práticas. Também é autora dos livros Beagá pra brincar e Tempo de brincar: ideias para divertir junto, cá dentro, lá fora. 

“Quando menina foram muitos os meus quintais: alpendre, terreiro, praça, parque, rua. Não deixei de brincar só porque cresci e é por isso que hoje sou fazendo de encontros, ocupadora de praças, escutadora de crianças, mediadora de mundos. Com o Na pracinha, convido crianças, pequenas e grandes, a brincarem pela cidade. Juntos, vamos tecendo memórias cheias de alma e afeto, que fazem morada na gente, e seguirão por praças afora.”

Flávia Pellegrini

Vamos conversar?